domingo, 19 de julho de 2009

‘De emo eu só tenho a franja’, diz Rafinha

Novo milionário diz que não tem preconceito, mas nega o rótulo.
Roqueiro voltará para Campinas na sexta (28) e espera ser recebido em ‘Rafinha móvel’.

Dolores Orosco Do G1, em São Paulo


Foto: Divulgação
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Rafinha em um de seus compromissos "com a casa": gravação do Vídeo Show com a banda NX Zero (Foto: Divulgação)

Rafinha, o mais novo milionário de Campinas (interior de São Paulo), toma para si a máxima do craque Romário ao relembrar o primeiro instante após vencer a oitava edição do "Big Brother Brasil". “Quando saí pela porta da casa, meu pai apontou pra mim e disse: ‘esse é o cara!’”. O orgulhoso papai, Erli Gonçalves de Carvalho, deve repetir a tal frase ao ver o filho ser recebido como vitorioso pelos conterrâneos em carro aberto, nesta sexta-feira (28).

Veja o site do "BBB"


“Vou chegar a Campinas no ‘Rafinha móvel’”, brinca o campineiro. “Com essa correria toda meu pai ainda está meio passado. Acho que quando chegarmos em casa vai dar para comemorar melhor”.

A lembrança imediata do pai não é em vão. Mais amigo do violão do que dos livros, o roqueiro sempre teve de driblar o olhar torto do seu Erli para se dedicar à música – em especial à banda Mipt, da qual é vocalista há sete anos. “Uma vez ele não quis me emprestar o carro, e eu, na brincadeira, disse que um dia teria grana pra comprar uns mil iguais ao dele. Agora eu tenho!”, exagera o “tô rico!” Rafinha.

Mas a prioridade do roqueiro, por hora, não é o grupo. “Por enquanto deixarei a banda de molho. Ainda preciso cumprir meus compromissos com a casa”, diz ele, já familiarizado com a maneira como o elenco global se refere à emissora.

“Não temos empresário, a banda sou eu e dois meninos. Tivemos propostas de gravadora até, mas ainda preciso avaliar”, diz o músico. “Não quero que o grupo seja lançado agora com força total para depois desaparecer. E eu quero tocar com a minha banda até os 80 anos”.

Amiguxo

A Mipt tem apenas uma música gravada, a romântica “Olhos fechados”, composta por Rafinha. “Você ouviu? Gostou? Tenho uma gaveta cheia de músicas escritas no sulfite”, garantiu o compositor ao G1.

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Rafinha entre os colegas da banda Mipt. (Foto: Divulgação)

O roqueiro – fã de NX Zero, Good Charlotte e Blink 182 – costuma definir o estilo de sua banda como “hardcore melódico”. Seria um eufemismo para o atualmente marginalizado emocore?

“Não tenho preconceito contra os emos. Emocore na real é um estilo musical, mas acabou virando um jeito de se vestir. E eu e os caras da banda não nos vestimos como emo, não somos ‘miguxos’”, explica Rafinha, citando a corruptela da gíria “amiguxo”, usada pela turminha emo adolescente. “Minhas roupas são de skatista, boné para o lado... De emo acho que só tenho a franja”.


Quando seus compromissos “com a casa” derem uma folga, Rafinha planeja compor uma música sobre a experiência do confinamento no “BBB”. E terá como parceira a colega Thati Bione – a moça que tirou do sério o psiquiatra Marcelo ao arriscar cantorias em decibéis nada econômicos. “Eu sempre via a ‘mina’ cantando e sei que ela gosta mesmo de música. Vamos ver no que dá”.

Antes disso, pretende casar com a namorada, a morena Luísa Blattner, de 21 anos, que conheceu apenas dois meses antes de entrar para o reality show. “A Nat será a madrinha. Hoje eu estava na van, pensei em preparar uma surpresa pra Lu, mas não posso te contar agora que ela está aqui do meu lado”.

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